POEMA DE ABERTURA
- EIS UMA VERDADE DE PRIMEIRA INSTÂNCIA: A CRIANÇA VIVE EM ESTADO DE POESIA, O POETA VIVE EM ESTADO DE INFÂNCIA. Carlos Vazconcelos
5 de nov. de 2013
2 de nov. de 2013
MARÍLIA ARNAUD, PEDRO SALGUEIRO E RINALDO DE FERNANDES COMENTAM O LIVRO "OS DIAS ROUBADOS", DE CARLOS VAZCONCELOS.
"O complexo narrador-autor desta obra instigante vai — trazendo
sempre junto o leitor — construindo (ou seria desconstruindo?) suas prisões
exteriores e, principalmente, interiores. Texto de fôlego do contista de Mundo
dos Vivos, que, pouco a pouco, pedra a pedra, vai fincando seu nome neste solo
tão árido da Literatura Cearense."
PEDRO SALGUEIRO
"O romance de Carlos Vazconcelos é agudo na temática e bem elaborado na forma, com uma técnica inventiva. No final é que é revelado, por meio de um “posfácio” produzido por um dos organizadores do volume, que a narrativa que lemos (fragmentada, e o recurso soa perfeito, por conta do arranjo que foi possível ser montado pelos organizadores do material recolhido) se trata na verdade da autobiografia do protagonista, que, na prisão, e fazendo de tudo para preservar seus papéis, seus manuscritos, tornara-se escritor. Tornara-se escritor para denunciar a injustiça que o fez padecer durante quinze anos – e que, liberto, não o recompôs como indivíduo, fraturou de vez sua identidade."
RINALDO DE FERNANDES
"Carlos Vazconcelos, grata pelo arrebatamento que você me proporcionou com o seu OS DIAS ROUBADOS, que li duas vezes (a primeira em algumas horas; a segunda, pausadamente, em pequenos bocados). O narrador e protagonista sem nome é um homem que, tendo passado quinze anos atrás das grades por um crime que não cometeu, desaprendeu seu lugar no mundo. Assombrado pelo passado, destila sua angústia existencial em escritos que o transformarão em celebridade. Realidade e fantasia, sonhos e lembranças misturam-se vertiginosamente no relato desse homem que, privado da voz, faz da palavra sua vingança. Um texto vigoroso e sofisticado, que revela um escritor dotado de sensibilidade e consciência literária. Um escritor em sua plenitude. Aceite meu encantamento."
MARILIA ARNAUD
"O romance de Carlos Vazconcelos é agudo na temática e bem elaborado na forma, com uma técnica inventiva. No final é que é revelado, por meio de um “posfácio” produzido por um dos organizadores do volume, que a narrativa que lemos (fragmentada, e o recurso soa perfeito, por conta do arranjo que foi possível ser montado pelos organizadores do material recolhido) se trata na verdade da autobiografia do protagonista, que, na prisão, e fazendo de tudo para preservar seus papéis, seus manuscritos, tornara-se escritor. Tornara-se escritor para denunciar a injustiça que o fez padecer durante quinze anos – e que, liberto, não o recompôs como indivíduo, fraturou de vez sua identidade."
RINALDO DE FERNANDES
"Carlos Vazconcelos, grata pelo arrebatamento que você me proporcionou com o seu OS DIAS ROUBADOS, que li duas vezes (a primeira em algumas horas; a segunda, pausadamente, em pequenos bocados). O narrador e protagonista sem nome é um homem que, tendo passado quinze anos atrás das grades por um crime que não cometeu, desaprendeu seu lugar no mundo. Assombrado pelo passado, destila sua angústia existencial em escritos que o transformarão em celebridade. Realidade e fantasia, sonhos e lembranças misturam-se vertiginosamente no relato desse homem que, privado da voz, faz da palavra sua vingança. Um texto vigoroso e sofisticado, que revela um escritor dotado de sensibilidade e consciência literária. Um escritor em sua plenitude. Aceite meu encantamento."
MARILIA ARNAUD
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