As três que conheço,
que não se conhecem,
que moram bem longe,
só uma aparece.
Ai de mim
se as três viessem
correndo assim...
Ai de mim!
Se tenho uma,
se penso outra
nem imagino onde
anda a terceira:
se sobe o morro
se desce ladeira
se foi à praia
ou se vai à feira.
Cadê a primeira
que ao ter a segunda
beijei a terceira
e nem sequer senti remorso?!
Mas como posso?
Se as três que conheço,
que não se conhecem,
que moram bem longe,
só uma aparece?
Ai de mim se as três viessem...
3 comentários:
Olá Carlos,
Amei a ilustração e o fluir do poema.
Antes passei no outro blog onde você comenta sobre livros, e não me canso em dizer que diante dos seus argumentos cada livro se torna uma obra prima e um convite a se comprar.
Um abraço,
Dalinha
Obrigado, Dalinha. Fico sempre feliz com sua visita.
Quando vier por Fortaleza, venha assistir ao Bazar das Letras.
Forte abraço.
Dalinha, meu abraço. Obrigado pela visita.
Quanto ao seu Gonçalo, fez igual àquele professor de gramática que, ao ser roubado na rua, gritou: "Capturem, capturem o contumaz e infante delinquente!"
Ninguém entendeu, muito menos a polícia, e o ladrão escapou ileso.
Abraço.
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